" Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura." Marcos 16:15.


Distrito de Girassol Município de Cocalzinho de Goiás - GO

Diocese de Anápolis

Adm. Pe. Paulo Ricardo







Pra que casar se tá bom do jeito que tá? ...

Muitas vezes ouvimos alguns casais ou jovens fazerem esta afirmação que manifesta duas idéias erradas sobre o casamento. Primeiro que o matrimônio é mera instituição humana firmada no capricho humano; segundo que se trata de uma união cuja perseverança se apóia apenas em “estarem ou não boas as coisas entre o casal”.
A Família, bem como o Matrimônio tem uma origem divina e não humana, senão se regeria por via contratual, como queriam os fariseus na época de Jesus (Mt 19). Tão pouco a Família pode ficar refém dos caprichos humanos senão seria impossível que perdurasse de algum modo.
Então por quê casar? Por quê me comprometer por toda a vida com alguém se o amanha é tão incerto e se as possibilidades de uma nova união estão sempre presentes?
O fato de estarem unidos por toda a vida não é um peso, mas uma graça porque deste modo na estabilidade do lar os esposos podem educar os seus filhos em um ambiente sadio. Cada esposo tem a oportunidade de fazer da sua felicidade a busca de tornar o outro cada vez mais feliz a seu lado. Sempre podem recomeçar e serem melhor na próxima tentativa. Envelhecerem juntos e verem os filhos de seus filhos... Que grande graça!
A benção matrimonial garante da parte de Deus todas aquelas graças necessárias para perseverarem, o que por força humana somente, seria impossível, mas os esposos se comprometem a serem fieis, viverem no amor mútuo conforme a Lei de Deus... Que grande graça!
O Matrimônio é uma vocação, não se trata apenas do gosto. E como toda vocação exige algumas condições mínimas por parte dos noivos para poderem abraçar tranquilamente o laço matrimonial. E não falo apenas de condições físicas e ginecológicas. Vai alem... Os afetos, a personalidade, a inteligência e a vontade precisam estar moldadas para este chamado de Deus.
Isso explica porque muitos matrimônios fracassam. Falta maturidade em muitos noivos que tornam a convivência impossível. Querem se unir mas não estão dispostos a renunciar a nada. Estão mais preocupados em como desfrutar da união do que fazer desta união um caminho de felicidade e de santidade.
A culpa não está em casar na Igreja como muitos querem afirmar fazendo do matrimonio um mostro destruidor de lares, mas nos esposos que uma vez unidos pelo sacramento percebem que deve haver uma conversão de vida. Coisas que antes eles tinham como naturais passam a incomodar as suas consciências. As renuncias aumentam e generosidade não acompanham a quantidade.
Coragem! Diácono Jacob do Nascimento Ribeiro.
Deus os abençoe+++